sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ch(x)ás



dema



Que dos ch(x)ás, óh, Xentea?

Não havia antigamente?


Xá da Pérsia, do Afeganistão,


Pavlev, Zahir Xá,


Dize-me cá, Senhor Ahmadinejad.


E o chá das cinco, só pras damas anglicanas


em chalés, de xale, servidas por mucamas?


Ah, os Xavantes


já não são como dantes.


Quebrou-se o nariz


do leão do chafariz.


Chá de horta, chá-mate,


ora de xaxim ou de saco;


se de saco, sem aroma, _ que saco!


Charles de Gaulle é aeroporto


de país sério? Mistério!


Inda bem resta o xadrez


de xeque-mate, porque o xilindró


segura apenas João Jiló.


Xeiques? Ora só!!!


Mormente hoje em que chacina


virou moda, corre a roda,


charqueada.


Não sou chacal,

sou do bem, não sou do mal.


Quero mesmo é o que resta abundante


de xaveco e de chamego


e chá na chaleira, Bem,


que sou chegante.


Ôpa!
 



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