sábado, 16 de abril de 2011

* DESTINO

dema

Se o poema é incógnita pura,
Na certa, o destino é a cesta,
Na segunda ou na terça,
Na quarta,
Na quinta ou na sexta.
No sábado se bebe,
Domingo, se dorme.
Segunda, ninguém se lembra da cesta
De segunda a sexta.

Se o poema é evidência pura,
Nada desperta,
De segunda a sexta e
Seu destino é a cesta.

Se o poema se encaixa,
Encanta, calha,
Seu fado é o eterno plural,
Não encalha.
Como tal,
O aedo sortudo,
Em camiseta,
Sobretudo,
Imberbe,
Barbudo,
Extrovertido ou
Sisudo.
Palmas e louros
Ao vate
Emplacado.

 *Poema expressivo do presumível
princípio basilar que delimita a
liberdade poética, segundo o qual
"É vedado a um simples arroto
arvorar-se em essência de poesia."









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