terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sombra do passado

dema

Véu de negras nuvens
cobre a visão das estrelas,
faz escuro o céu,
sombra de amor passado
a deprimir minh’alma.
Mil toneladas de rocha
esmagam-me o peito,
impedem o respirar.
Sentir obnubilante do meu querer,
em zigue-zague célere,
arrasta a vida para a morte.
Nenhum vislumbre,
sequer adeus,
tão só a tumba,
eterno leito.
Não sou mais
que um vento ruim a soprar.


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